O método Deva Nishok de Massagem Tantrica ( Segundo o site redemetamorfose.org
) é feito através de manobras especialmente elaboradas, aos poucos, o(a)
terapeuta vai “acordando” aspectos sensoriais bioelétricos no corpo do cliente.
Estes impulsos elétricos vão sensibilizando músculos e desencadeando uma reação
orgástica intensa e prazerosa, de origem neuro-muscular. Estas descargas
produzem a sensação orgástica, aquilo que chamamos de “Orgasmos Secos” (sem
ejaculação) e “Orgasmos Perenes” (sem declínio após o clímax), tanto nos homens
como nas mulheres.
As incríveis descargas elétricas se apropriam do corpo ao longo da massagem,
e disparam mecanismos que alteram a percepção e produzem um efeito que
denominamos de Supraconsciência – um estado alterado de percepção e
consciência, um estado profundamente meditativo. A pessoa acessa o seu aspecto
divino, sua transcendência, a alegria verdadeira que vem de seu coração, de sua
alma.
Existem quatro níveis de Massagem, no Método Deva Nishok, além de um quinto
nível de desenvolvimento onde aplicamos Meditações e Práticas da Terapêutica
Tântrica. Sugiro que o desenvolvimento seja realizado progressivamente a partir
do primeiro nível:
Nível 1 - Sensitive Massagem, a eletricidade do corpo é
despertada. Descobre-se que o orgasmo não é circunscrito aos genitais, mas que
todo o corpo é orgástico e permite uma qualidade enorme de prazer
Nível 2 - Êxtase Total Massagem, inicia-se com os
estímulos utilizados no nível 1 e, uma vez que a eletricidade agora está
desperta, é conduzida em direção aos genitais, de forma potencializada, onde a
energia é intensificada com trabalhos específicos focalizados no Lingam (Pênis)
ou na Yoni (Clitóris e Vagina). Não há mobilizações internas na vagina, apenas
externas. As mobilizações penianas são suaves, de extensão longitudinal.
No Nível 3 o trabalho é focado, superdimensionado e
intensificado no Lingam (Pênis) ou na Yoni (Clitóris e Vagina).
É importante frisar que estas manipulações genitais são técnicas que nada tem a
ver com a masturbação, e sim com estímulos estudados e especificamente
aplicados com o objetivo de aumentar o aspecto sensorial da região genital,
proporcionando um tipo de prazer e estados alterados de percepção e consciência
nunca experimentados nas manipulações usuais masturbatórias ou sexuais.
Nível 4, a G-Spot Massagem para mulheres e
a P-Spot Massagem para os homen.Nas mulheres, o Ponto G fica
localizado na parede anterior da vagina, uma área localizada em uma
glândula que envolve a uretra que, quando estimulada com a pressão adequada,
permite também a percepção de uma angulação saliente do osso púbico, a cerca de
3 a 5 cm da entrada da vagina.
O Ponto G masculino , chamado de ponto prostático
ou “Ponto P”. Localiza-se na glândula de próstata, que fica abaixo da bexiga e
atrás dos testículos. Quando o homem está excitado, o músculo chamado
Pubococcígeo (um músculo que se prende ao púbis e circunda órgãos como a
bexiga, a uretra e o reto, sustentando-os), aperta a próstata. Esta pressão na
próstata é que é a responsável pela sensação de prazer.
Nível 5, a pessoa é atendida em Terapêutica Tântrica. A Terapêutica
Tântrica da Comunna Metamorfose oferece condições de tratamento para
homens, mulheres e casais. Os resultados são rápidos e eficientes. Este
atendimento é indicado para a resolução e cura de stress, ansiedade, depressão,
disfunções sexuais, falta de libido, ejaculação precoce, anorgasmia,
impotência, insensibilidade clitoriana e vaginal, e vaginismo.
Tantra
de Isis e o desenvolvimento no Brasil.
Pra começar a falar de Tantra,
primeiramente é necessário falar sobre Yoga e o que li ou o que Assisti em inúmeras
palestras e vídeos, é que: Yoga é um grupo de práticas e disciplinas
físicas, mentais e espirituais que são mais conhecidas como originárias da
Índia, mas, de fato, já existia no Egito e já se sabe que muitos elementos da
cultura Indiana receberam influência do Egito através de mercadores e do Vale
do Indu (como a figura de Hórus nascendo do Lótus Azul é anterior a de Buda no
Lótus). Que ambas possam ter se desenvolvido independentemente também é
possível, mas a geografia torna mais razoável uma influencia, entre outros
elementos. Antes do surgimento destas disciplinas na Índia pouco antes de 1000
a.C., várias práticas já existiam nos Templos Egípcios em paredes e papiros
desde 10.000 a.C a 300 a.C. e antes. Exemplos: O Templo de Hetheru, 800-300 a.C
que mencionei em uma das minha lives, No Antigo Egito, essa disciplinas se
chamavam Tjef Sema Paut Netjeru, que significa “Movimentos que
promovem a união com deuses e deusas”. Em Sânscrito, Yoga vem da raiz yuj
e quer dizer “unir”. Em egípcio existia uma palavra semelhante, Sma,
ou Sema Heru-Set, que representa a união das duas terras do Egito e
também da dualidade, onde Hórus e Set são unidos através de dois pulmões e uma
traqueia, simbolizado a dualidade sendo levada para uma única consciência
singular.
Então no sentido literal Yoga é a consciência individual voltando a fonte
original, a essência original, que transcende todas as tentativas intelectuais
e mentais de compreensão, mas que é a natureza essencial de tudo na Criação.
Apesar que no Budismo e no Ocidente, Yoga é vista como separada de religião, as
duas são ligadas em muitos pontos originalmente.
Tantra é um termo em sânscrito que significa “estender” ou qualquer aproximação
sistemática a um tema, como texto, teoria, sistema, método, instrumento,
técnica ou prática, que procura estender o entendimento limitado do ego para a
criação inteira e surgiu como tradição no Hinduísmo e passou para Budismo pelo
meio do primeiro milênio. Vajrayana ou Budismo Tântrico são práticas que
surgiram na Índia Medieval mas já existiam na Índia em períodos pré-védicos,
antes de 1.500 a.C, dentro do Hinduísmo.
Tantra Yoga é um sistema de Yoga que busca promover a re-união entre o
indivíduo e a Realidade Absoluta, e, finalmente, o Cosmos como expressão do
Absoluto. Desde que a natureza é uma expressão de DEUS, isso dá pistas sobre a
realidade subjacente que a sustenta e a maneira de alcançar a sabedoria, ou
seja, a transcendência dela. O ensino mais óbvio e importante é que a natureza,
a criação é composta por pares de opostos: alto-abaixo, aqui e ali, quente e
frio, homem-mulher, Ying-Yang, etc. A interação desses dois complementares
opostos por meio de termos chamamos vida e movimento. Isso é explorado de
maneira muito complexa dentro da dialética platônica, principalmente em Plotino
e Proclus.
A percepção (sabedoria) na verdadeira natureza da realidade nos dá uma pista
sobre o modo de perceber a unidade da criação dentro de nós mesmos. Tantra é um
reconhecimento da natureza masculina e feminina da Criação como reflexo da
natureza masculina e feminina das duas primeiras emanações do Divino que foram
reunidos
para criar o universo através do Demiurgo (o meio-termo entre eles, o Criador).
Ao re-unir os princípios masculinos e femininos em nossos próprios corpos e
mentes, podemos alcançar a unidade que está subjacente à nossa aparente
manifestação como homem ou mulher. Portanto, o termo Tantra significa criar uma
ponte entre os opostos e, ao fazê-lo, os opostos se dissolvem, deixando a
consciência unitária e transcendental. A união do homem e da mulher podem ser
efetuados por dois indivíduos que adoram a Deus através da percepção da
manifestação de DEUS um no outro ou por um indivíduo que procura união com DEUS
através da união com o seu princípios espirituais femininos ou masculinos,
respectivamente, dentro de si mesmo. Todos os homens e mulheres têm princípios
femininos e masculinos dentro de si mesmos e no curso Tantra de Isis é
justamente isso que estamos trabalhando ali nos dois dias.
No sistema filosófico egípcio, todos os princípios de Neteru ou de
Deus emanam daquele UM Absoluto. Quando esses princípios são criados, eles são
representados como tendo um princípio masculino e feminino.
Todos os objetos e formas de vida aparecem na criação como masculino ou
feminino, mas subjacente a essa dualidade aparente, há uma unidade que está
enraizada na consciência pura da unicidade, a Consciência do Divino
Transcendental, que subjazia e apoia todas as coisas. Realizar essa união
conscientemente profunda é o objetivo supremo.
No tantrismo, o simbolismo sexual é usado frequentemente porque estas são as
imagens mais poderosas denotando os opostos da Criação e o desejo de unificar e
tornar-se inteiro, pois a sexualidade é o desejo de unidade e auto-descoberta,
embora limitado a relações físicas pela maioria das pessoas. Se esta força é
entendida, aproveitada e sublimada, levará à unidade da mais alta ordem que é unidade
com o Eu Divino.
Yoga Tântrico não é “Yoga do Sexo”. Essa é a forma que
ele mais aparece após o século 17 em termos como ‘Tantra da mão esquerda” por
pessoas que simplesmente usaram a ignorância das outras pessoas em benefício
sexual próprio. Os três caminhos do Tantrismo, o Dakshina-marga (caminho da mão
direita) o Vama-marga (caminho da mão esquerda) e o Kula-marga (caminho da
Kundalini). O primeiro é o mais conservador e original, inclui meditações e
adoração do Divino sob suas manifestações femininas. O segundo inclui
intercurso sexual com desapego, mas esse desapego foi distorcido
posteriormente, principalmente no Ocidente. É dificílimo achar uma imagem de
Kali que não tenha sido ocidentalizada no conceito de “Yugas” como entendido
por Evolianos e outros “perenialistas”! A imagem original, que coloquei aqui,
na qual Kali está sentada no falo de Shiva, é dificílima de encontrar; no
Ocidente costumam retratá-la PISANDO sobre Shiva. O terceiro é praticado pela
seita Kula é equivalente ao Poder Serpentino do Egito. Mantras, Mudras,
Mandalas, e Yantras, que são comuns no Hinduismo, Yoga, e Budismo Vajrayana
todos se iniciaram em disciplinas Tântricas e já existiam no Egito.
Características fundamentais do hinduísmo
ocidentalizado em termos hindus: o hinduísmo moderno e ocidentalizado é
essencialmente uma forma modificada de Advaita Vedanta, embora ISKON, os
famosos “Hare Krishna” (uma seita dualista), o Brahmo Samaj, Arya Samaj, o
Hinduísmo Gandhi e, na verdade, quase todos os principais movimentos religiosos
hindus desde 1800 pode ser caracterizados como hinduísmo ocidentalizado,
hinduísmo anglicizado ou neo-hinduísmo. Normalmente enfatiza Bhakti e/ou Karma
Yoga. O Tantra, especialmente o caminho esquerdo Tantra, está visivelmente
distorcido com enfoque em controle sexual sobre outros, desapego e ejaculação
seca. A maioria dos neo-hindus vê o hinduísmo tanto como uma religião
específica como também como um quadro meta-religioso, que engloba todas as
religiões. O texto mais popular neste ramo do hinduísmo é o Bhagavad Gita. Isso
abrange a linhagem hindu, mas há, claro, uma linhagem ocidental também. É
também o produto de uma mudança violenta e rápida na ordem social indiana – o
advento do colonialismo britânico e, eventualmente, o capitalismo moderno. O
Raj britânico concedeu um papel privilegiado aos valores cristãos e aos
conceitos ocidentais. A partir de cerca de 1858, quando a British East India
Company foi forçada a transferir o poder para a monarquia britânica, os
britânicos começaram a injetar mais ativamente seu modelo de civilização no
subcontinente. A imposição de instituições e leis políticas britânicas sobre a
sociedade indiana, o estado de apoio dos missionários britânicos, o incentivo
estadual à educação do convento e outras formas de educação britânica e a
seleção de Brahmins conservadores e ortodoxos para uso na escrita e
interpretação do que se tornou ” Lei anglo-hindu “, e a aplicação uniforme
dessa lei a toda a sociedade hindu, são exemplos dessa mudança súbita na
sociedade tradicional hindu.
Pode-se perguntar: o que exatamente faz o hinduísmo
tradicional tão substancialmente diferente do hinduísmo ocidentalizado? Qual é
o substrato do hinduísmo tradicional?
Eu suspeito que a maioria da tensão observada, a
contradição, a disputa interna e as distinções internas dentro da tradição
hindu decorrem da rivalidade às vezes amigavelmente, às vezes hostil, entre o
que chamamos Tantra e Vedanta. No hinduísmo tradicional, ambos desempenham
papéis significativos, talvez iguais. No neo-hinduísmo, o Tantra foi mais ou
menos extirpado ou distorcido pelos complexos e parafilias sexuais ocidentais.
Paradoxalmente, acaba acontecendo que para conhecer melhor o Hinduismo, é
melhor estudar OUTRAS religiões antigas que possuem conceitos semelhantes do
que o próprio Hinduismo ou como ele se apresenta hoje em várias faces através
de várias escolas e interesses. O primeiro e mais poderoso inimigo que o
entendimento original do Tantra encontrou foi a Religião Védica Brahminica.
Agora é um bom ponto notar que a sexualidade do Tantra não implicam o
hedonismo, consumo diário de drogas poderosas, nem o “amor livre” ou movimento
às vezes associado ao Neo-Tantra Ocidental. As práticas tântricas sexuais e
extáticas foram feitas em contextos rituais específicos destinados a maximizar
o potencial espiritual desses atos. Embora o Tantra tenha influenciado as
sociedades que parecem exibir mais tolerância em relação à sexualidade e ao
hedonismo, a abordagem “não segura” é limitada a contextos rituais, e não deve
ser realizada por todos os praticantes. No entanto, essa distinção não era, e
ainda não é particularmente importante para os observadores britânicos iniciais
de práticas tântricas, ou para Evolianos. Sua resposta negativa ou eufórica era
previsível e, sem dúvida, ampliada pelo fato de seus principais contatos hindus
locais serem ortodoxos brâmanes védicos.
Na mitologia egípcia antiga, Deus na forma primordial
antes da criação, é apresentado como uma Fonte andrógina (composto de metades
masculinas e femininas). Depois da criação, Divindade foiapresentada como uma
separação dessa essência original no princípio masculino e feminino e em todas
as outras qualidades da natureza. No entanto, o entendimento está sempre
presente, mesmo que o mundo pareça estar cheio de opostos (de cima para baixo,
bem-ruim, aqui-lá, homem-mulher, etc.), na realidade, todos os objetos dentro
da criação são compostos da mesma essência subjacente. Portanto, essa aparente
multiplicidade é uma espécie de ilusão e o oceano primitivo que existia antes
da multiplicidade, ANU, na realidade, nunca deixou de existir. Este mundo de
dualidades aparentes é, na realidade, a expressão do único Ser Supremo
singular. Esta é a declaração profunda apresentada pelo
Yoga Tântrico.
Daniel no curso então não tem massagem?
Claro que tem, através das praticas de massagem é que
vamos conseguir ir para dentro de si, vamos “amolecer” nossas couraças e deixar
nosso corpo falar e assim nossa “kundalini” acordar e se movimentar entre
nossos Chakras.
Tambem preparado por mim temos um ritual de
entendimento da morte para Osiris e Isis onde todos os participantes podem
entrar em comunhão com um ente querido e ter a oportunidade de conversar com
essa pessoa, deixar ela ir , se despedir, ou ate mesmo trazer uma boa lembrança
dessa pessoa com amor e consciência.
Tantra de Isis é a oportunidade de você se tornar um
curador e não um cuidador.
Não é somente sobre técnicas de massagem, é sobre
reaprender o poder do toque, sem interesses, sem pressa, com amor e consciência
acima de tudo.
A “posição Kali” apresenta Shiva e Shakti
(Kundalini-Prakriti) em união divina. Tal como acontece com Isis e Osiris do
Egito,Shiva é o aspecto passivo e masculino que “dá” a vida essência (espírito) e ímpeto criativo e Shakti é energia, criação, o aspecto
ativo do Divino. Assim, a Criação é semelhante à idéia de o Divino fazer o amor
com ele próprio. Isso é um pouco diferente do que vemos na tradição Grega; onde
o masculino – a monada – é ativa, e o feminino – a díade – é passiva. Mas é pq
entre os Gregos, eles estão falando do processo Hipercósmico, na primeira
divisão entre a Monada e Díade do Um; a Díade nesse caso é como o Mar do Caos
dos Egípcios, por sobre quem soprou-se o Espírito da Monada. Já na tradição
Indiana, eles estão falando do processo a nível CÓSMICO-ENCÓSMICO, ou seja, já
definidas as dualidades, e aí é como com Isis e Osíris. Shiva e Shakti são a
verdadeira essência do ser humano, composto de espírito e matéria (corpo), e a
união representa o mesmo meio-termo que a Alma. No aspecto encósmico, ou seja,
já dentro da criação, a fêmea está na posição “ativa” enquanto o macho está na
posição “passiva”. É por isso que no Egito GEB é a Terra e Nut o Céu.
Assim como a terra é sedentária e o céu é dinâmico, também são as divindades
representadas dessa maneira na iconografia do Oeste (Africa) e do Leste
(Índia). Observe que as divindades femininas são sempre na posição superior
nessas culturas. Isso é clássico no misticismo oriental e Egípcio. É um
reconhecimento que o espírito (aspecto masculino) é sedentário e eterno,
enquanto a matéria, o aspecto feminino, está em movimento perpétuo, constante
fluxo, e os dois se complementam e se completam.
No caso dos Pilares Asiáticos Ashokan, o pilar com o
triplo Leão, existe também sua pouco conhecida contraparte Egípcia e Sudanesa.
A deidade Egípcia-Etiópia Apedemak, também é um conceito leonino triplo
presente no Egito.
Essa trindade leonina simboliza a natureza do Divino, que é a fonte e
sustentação – o pilar – dos três mundos, o Físico, o Astral, e o Causal, ou
seja, Sublunar, Celestial, e Empíreo e os três estágios da Iniciação, a
Ignorancia, Aspiração, e Iluminação.
A versão Indiana destes conceitos é mais conhecida
simplesmente porque ainda é praticada, o que não significa que não tenham
sofrido distorções através do Orientalismo e por serem o meio pelo qual o
Ocidente tomou conhecimento destas práticas. Ainda existe um vasto mundo a ser
explorado nesse sentido no Antigo Egito.
Referencias para esse texto. Site Rede Metamorfose, O manuscrito de Madalena e o filme de olhos bem fechados.